quarta-feira, 4 de julho de 2018

A Viagem ao Extremo Sul das Américas



A Viagem ao Extremo Sul das Américas do artista visual Gildecio Costaeira acompanhe tudo que aconteceu nas duas exposições do artista nas cidades de Pelotas-RS e Montevidéu de 22 de abril a 22 de maio de 2018.


sexta-feira, 29 de junho de 2018

PINTURAS QUE RESSALTAM AS FORMAS DA NATUREZA


DIÁRIO DA MANHÃ PELOTAS-RS


NOTÍCIAS

ARTES VISUAIS : PINTURAS QUE RESSALTAM AS FORMAS DA NATUREZA

04 abril
08:252018

SEXTA ÀS 18H NO BISTRÔ DA SECULT, EXPOSIÇÃO “A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA E SUAS CRIAÇÕES”, AUTORIA DO SERGIPANO GILDECIO COSTAEIRA

Por Carlos Cogoy
No exterior, sua arte já esteve em Florença e Viena. No Brasil ele já expôs em locais como Aracaju, Salvador, Feira de Santana, Recife, Poços de Caldas, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Ainda faltava chegar ao sul do País. Mas, nesta semana, o artista sergipano Gildécio Costaeira, estará abrindo sua primeira mostra no Estado. E ele escolheu Pelotas. Gildécio explica: “Escolhi a cidade polo cultural. Estou encantado com a cidade, uma das mais belas que conheci. E Pelotas respira cultura”.
Gildécio Costaeira já expôs na Itália e Áustria
Gildécio Costaeira já expôs na Itália e Áustria
BISTRÔ – A ligação com Pelotas começou ano passado. Gildécio esteve na cidade, acompanhando o músico Tacer Berindrums no projeto “Eletricultura”. Ele recorda que houve vivência, como etapa do projeto Procultura Folclore Norte-Sul, em conjunto com o Ponto de Cultura “Outro Sul”. Daí, neste ano, com o apoio do Betinho Mereb (Outro Sul), houve contato com o secretário municipal de Cultura Giorgio Ronna.  “Pedimos ao secretário um espaço para mostrar o trabalho. Então expliquei acerca da temática de minhas obras, e o porquê da escolha da cidade. O senhor Giorgio Ronna nos recebeu com muita atenção, e cedeu o espaço do Bistrô na Secretaria de Cultura”, diz Gildécio.
EXPOSIÇÃO terá abertura sexta às 19h. Serão doze telas com técnica mista. Algumas, conforme o artista, foram criadas em 2017. Outra parte é de diferentes fases. Na abertura, Gildécio explanará sobre suas criações. Além disso, haverá apresentação musical e coquetel. As obras têm dimensões que variam entre 50×50 e 90×90, e poderão ser comercializadas. Durante o período da mostra, que se estenderá até 13 deste mês, o artista estará recepcionando o público das 15h às 17h30min. A visitação poderá ser feita das 12h30min às 18h30min. A Secult está localizada no Casarão 2 à Praça Cel. Pedro Osório.
NATUREZA – No dia 15, Gildécio estará em Montevidéu, onde abrirá mostra no Espacio Cultural El Taller de Guillermo Ceballos. Na temática, a opção recorrente nas criações do artista. Ele exalta a natureza: “Meus mestres são os rios, os peixes, mamíferos, vegetais, aves e répteis. Na verdade, como não tenho a referência dos grandes pintores, minha arte não tem influência alguma de escolas antigas, ou algo parecido com a cultura européia. Nada disso me representa. Meu estilo é próprio, desenvolvido através de estudos sobre a arte nos cinco continentes, principalmente os aspectos primitivos, indígenas e naturais. Nas pinturas, apresento como tema a recriação da natureza e suas mutações”.
Gildecio ARTE 2HISTÓRIA – Gildécio é natural do povoado “Campo do Crioulo” em Lagarto no Sergipe. Aos doze anos, começou a desenhar com lápis de cera. Outra etapa ocorreu em 1991, quando pintou as capas de fitas K7 para a banda “Lacertae”. De acordo com ele, foram mais de mil capas diferentes para a mesma banda. Posteriormente, como autodidata, passou a criar as primeiras telas. Em Pelotas desde o dia 22, Gildécio sábado participou de evento solidário no Diabluras. O artista apresentou tela na programação que arrecadou material para a Escola Municipal Getúlio Vargas. Na internet: costaeira.wordpress.com

Artista plástico sergipano faz sucesso internacional

CINFORM - Aracaju-SE


Artista plástico sergipano faz sucesso internacional



Gildecio Costaeira participou da Exposição de Artes Visuais no Uruguai no último fim de semana
Com mais de 25 anos de dedicação às artes plásticas, o sergipano Gildecio Costaeira conquistou seu espaço e representa o estado nos maiores eventos culturais ligados às artes visuais do mundo. Na última semana participou da Exposição de Artes Visuais em Montevidéu, no Uruguai, e se destaca com o trabalho que realiza inspirado na recriação de animais e plantas que foram extintas. As telas expressam a junção de vidas.




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“Nasci no Povoado Campo do Crioulo, que fica na cidade de Lagarto, e desde os 12 anos, em 1990, comecei meu trabalho com a arte, fazendo desenhos em lápis de cera. Depois iniciei na pintura como autodidata fazendo as primeiras telas”, recorda Costaeira.
De lá para cá foram mais de 1500 telas feitas com a mensagem da preservação das espécies. “A vida dos animais e plantas sempre é lembrada nas minhas obras com a combinação de cores entre os seres ali presentes, dando curvas e traços para que novos seres surjam durante o processo de criação. A arte desenvolve um ciclo natural que traz a combinação e a impressão de serem um só”, explica.


Obra: os lírios de outrora 
Artista: Gildecio Costaeira
Dimensões: 60X70

Inspiração
Gildecio Costaeira detalha como se inspira para levar para a tela o meio ambiente em cores marcantes. “A obra é o retrato de um mundo criado por mim, destacando a importância de observar cada detalhe do nicho ecológico com o propósito de chamar a atenção dos espectadores sobre a preservação dos seres”, explica o artista plástico que tem formação em Autóctone, que se inspira em uma comunidade em que habita e proveniente das raças que ali sempre habitaram.
“A minha pintura tem a pureza de trazer as plantas e os animais extintos para serem transformados em telas irradiantes, com cores fortes e atraentes, a visão do espectador. A pintura traz seres luminosos que viveram em nosso planeta no passado, que são recriados em outras dimensões, com proposta de passar ideias sobre arte e educação, trazendo um pensamento artístico e natural. Sempre me inspiro nos rios, peixes, mamíferos, vegetais, aves, moluscos, répteis e árvores”, conta.

Obra: As Espécies em Transformação
Artista: Gildecio Costaeira
Dimensões: 50X50

O artista disse começou utilizar esta técnica desde a sua infância. “Toda a minha vida foi dedicada aos estudos geográficos e biológicos da terra. Desde cedo aprendi a origem das espécies. A arte flui naturalmente e a obra é focada na pintura de seres presentes e não existentes há milhões de anos. A vida de animais e plantas está presente como uma vida de vanguarda. A obra constrói e mostra para novos e velhos artistas uma maneira de fazer arte com temas naturais em visão simples, representando com bichos e plantas. Não tenho a referência dos grandes pintores e minhas pinturas não têm influência de nenhuma escola antiga ou algo parecido com a cultura europeia”.
Sucesso
De Sergipe, as obras de Gildecio Costaeira foram expostas em grandes eventos no Brasil e no mundo. “Sobreviver de arte no nosso Brasil é muito difícil, mas é satisfatório ter um trabalho reconhecido. Já fui selecionado e participei de diversas mostras, eventos em Brasília (DF), São Paulo (SP), Recife (PE), Salvador (BA), Rio Grande do Sul (RS) e Poços de Caldas (MG)”.


Em seguida, o trabalho do sergipano também foi selecionado para participar de mostras internacionais. “Participei da Bienal de Florença, na Itália, da Mostra em Viena, na Áustria, e na última semana da Exposição de Artes Visuais em Montevidéu, no Uruguai”, orgulha-se.


“Estou há um mês entre Rio Grande do Sul e Montevidéu e para mim é um fato inédito. Nunca imaginava fazer duas exposições no extremo Sul das Américas. Antes de chegar a Montevideo, fizemos uma conexão entre os pontos de cultura ‘Outro Sul de Pelotas’, ‘Espacio Cultural el Taller de Montevideo’ e ‘Casa Cultura Zabumbambus’, através disso com os diretores das instituições, Aldemir Tacer, Herberto Mereb e Guillermo Ceballos, conseguimos fazer uma conexão unindo as tradições destas regiões, sendo que um sergipano vem fazer exposições no Sul do Brasil e no Uruguai. Foi tudo muito incrível”, vibra.

quarta-feira, 14 de março de 2018

A pintura mutante de Gildecio Costaeira

Matéria republicada da Revista Digital Katawixi - Luama Socio 

A pintura mutante de inspiração paleozóica de Costaeira


Gildecio Costaeira, artista nascido e criado no povoado Campo do Crioulo, pertencente à cidade de Lagarto, no Sergipe, inspira-se em ideias Paleozóicas de eras Ordovicianas e Jurássicas para criar suas pinturas de “mutação constante” dos elos entre plantas, fungos, animais e cores de um Brasil ao mesmo tempo novo e ancestral.

Ele diz que “estudando as artes dos cinco continentes do planeta”, pensa na preservação e transformação das espécies ao longo das eras e também simultaneamente: “eu transformo e ao mesmo tempo dou nova vida a animais e plantas extintos e inéditos, minha arte é toda inspirada na criação natural”.


Assim Costaeira nomeia seu processo artístico de Arte Natural Primitiva, conceito que expressa “a junção de vidas inexistentes” por meio do ato criador do artista, munido de sua capacidade de combinar cores, curvas e traços, possibilitando o surgimento “natural” de novos seres.

O centro de sua estética é a cor: “na verdade as cores dizem tudo”, explica. E o centro de sua mensagem é a da preservação da beleza natural: “a natureza é o tema da esperança na criação, preservação e recriação. Na verdade, como não tenho a referência dos grandes pintores, meus mestres são os rios, os peixes, mamíferos, vegetais, aves, moluscos, répteis…”
 Nascido em 1978, Costaeira é artista desde criança. Seus primeiros trabalhos exibidos aos olhos do público, nos anos 90, foram capas de fitas-cassetes da banda de seu irmão Deon, a Lacertae. Ele lembra dessa época: “cada fita demo da banda Lacertae tinha uma capa diferente, personalizada, com desenhos à giz de cera feitos por mim”. Depois vieram experimentações em vários suportes, tais como discos de vinil e camisetas, além das telas convencionais.

Dizendo-se descendente dos matutos do sertão sergipano, Costaeira também se considera totalmente influenciado pela cultura regional de seu lugar que, de certa forma, leva-o a associar as cores com uma maneira mística de ver o mundo: “A minha pintura tem a pureza de trazer as plantas e os animais extintos para serem transformados em telas irradiantes com cores fortes. Ela também traz seres luminosos do passado que viveram em nosso planeta e que, agora, são recriados em outras dimensões. Penso que essa é também uma proposta de tocar em ideias relacionas à arte e à educação”, explica Costaeira.


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