quinta-feira, 14 de maio de 1998

As atrações Abril Pro Rock 98

As atrações

Sexta-feira

Edmilson do Pífano: Pioneiro na música regional e grande instrumentista. O artista entra no rol dos representantes do ritmos puros no Abril Pro Rock. Para começar uma noitada de música não deve comprometer.

Comadre Florzinha: Banda local formada exclusivamente de mulheres. O trabalho varia entre a ciranda de coco e o caboclinho. Tem tudo para ser uma das revelações do festival.

Querosene Jacaré: A mistura de embolada e pop deste grupo pernambucano já não precisa de apresentações. O carisma do vocalista Ortinho e as letras são o forte de uma banda que só precisa de um empurrão para estourar.

Luciana Pestano: Uma das grandes promessas do Rio Grande do Sul. A garota tem uma voz poderosa e faz um blues centrado na MPB de qualidade. Se o público deixar, a apresentação vai ser destaque - mesmo sem fazer ninguém pular.

Cascabulho: Outro representante local na lista. O grupo faz uma mistura de forró de pé-de-serra e coco. Tem fortes influências de Jackson do Pandeiro e a comparação com o Mestre Ambrósio é inevitável.

Skank: banda de carteirinha do Abril pro Rock e um dos maiores campeões de vendagens do Brasil. Para quem passou dois anos na lua, o som dos mineiros é um reggae-pop regado com muita sacanagem e futebol.

Sábado

Lacertae: Boa banda de noise oriunda da pequena cidade de Lagarto, interior de Sergipe.

Baba Cósmica: Faz parte da linha galhofagem de fazer música.

Dona Margarida Pereira e os Fulanos: Apesar de ser pernambucano, o DMP não faz um som regional e bebe da fonte do groove e hip-hop americanos.

Wander Wildner: O ex-vocalista do Replicantes tenta outra vez mostrar seu punk-brega lá dos pampas.

Acabou La Tequila: Banda carioca está lançando o segundo disco e aproveita para chegar no Abril Pro Rock com uma dose de rock.

Polux: Um dos destaques da nova cena do rock carioca. A banda caminha na linha distorção/melodia. Bom vocal feminino.

Sheik Tosado: M ostra que há coisas boas em Pernambuco depois da morte de Chico Science. Fusão de embolada e rap.

Ratos de Porão: Quinze anos de bagagem. A figura do pesado vocalista João Gordo garante o espetáculo.

Funk Fuckers: Grupo do ex-vocalista do Planet Hemp, B Negão. Os cariocas recheiam as letras com palavrões e sacanagem.

Squaws: O Squaws aproveita sua passagem no Recife para lançar o bom disco de estréia, O Jogo Vai Virar. Tem tudo para agradar.

Devotos do Ódio: A banda tem a responsabilidade de abrir a apresentação de seus maiores inspiradores, mas não vão deixar a bola cair.

Suicidal Tendencies: Liderados pelo insano Mike Muir, o Suicidal pousa pela primeira vez no Nordeste. O grande show do festival.

Domingo

Tânia Cristal: A cantora se destaca pela voz afinada e pela teatralidade dos shows.

Júpiter Maçã: Júpiter acabou de lançar o primeiro disco, progressivo-doidão. Pode surpreender.

Lia de Itamaracá: Uma das pioneiras da ciranda de coco. Agradará os fãs de Dona Selma do Coco.

Zé Neguinho do Coco: Outro representante da velha guarda dos ritmos regionais. Tem quase 60 anos.

PedroLuís e a Parede: Queridinhos da crítica do Rio de Janeiro, mas não empolga.

DJ Soul Slinger e T.C. Islam: Pausa para a nova tendência mundial: o drum n€ bass. Dois pioneiros, um deles (Slinger) brasileiro que toca nas boates de Nova Iorque há anos.

Hip Monsters: Rock meio fajuto, o grupo só vai agradar as menininhas viciadas em clips.

Capitão Sevéro: Mexe com fusão e não faz feio. Bons instrumentistas e músicas empolgantes.

Serpente Negra: Crossover de rock e maracatu, entre outros ritmos regionais.

Stonkas Y Congas: Um som conhecido dos brasileiros: uma mistura de reggae e pop.

Tiroteio: A mistura de samba, rock e rap não funciona muito bem. Vamos ver se ao vivo é melhor.

O Rappa: Depois de uma grande apresentação no Hang Loose pro Contest, o Rappa chega outra vez com seu ragga bem brasileiro.

Lenine: Prestes a se tornar uma unanimidade nacional, o pernambucano Lenine invade a praia do rock/pop para destilar sua MPB de vanguarda.

Fernanda Abreu: A primeira-dama do suingue brasileiro. Já identificada com os recifenses, a carioca sangue bom fechará a noite com grande estilo.

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