segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O Livro de Iuri Rodrigues - Um Lugar Para Respirar





O Livro Um Lugar Para Respirar de Iuri Rodrigues é o primeiro livro brasileiro que fala sobre transplante pulmonar.




Um lugar para respirar
Jornalista sergipano conta detalhes de como é a espera por um transplante pulmonar

Um jovem jornalista decide contar em riqueza de detalhes o que realmente acontece numa fila de transplante pulmonar. O livro, uma narrativa envolvente, conta histórias de pacientes que enfrentam as incertezas, batalhas e recomeços da vida.
A obra narra a jornada dos pacientes e seus acompanhantes, revela casos de superação vividos por quem, por ironia do destino, necessita de uma fila para restabelecer a sua respiração e emociona o leitor que, mesmo sem querer, acaba por se colocar no lugar dessas pessoas.
Assinado pelo jornalista Iuri Rodrigues e com uma narrativa emocionante, o livro mostra a realidade da vida em uma fila à espera de um órgão. Tal espera, o sucesso, a morte e a vida acontecem dentro da Santa Casa de Porto Alegre, um lugar onde muitos estão em busca de poder respirar.

Iuri Rodrigues é jornalista e escritor e é sergipano, de Lagarto.







livro-reportagem sobre o transplante pulmonar em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. A ação marcada para acontecer no Parcão, marcará o lançamento da obra que foi produzida em terras gaúchas.

Intitulado de “Um lugar para respirar”, o livro conta a história de dramas vivenciados por pessoas que necessitam de um transplante pulmonar. Além disso, a obra que é pioneira no assunto, visa conscientizar as pessoas sobre a doação de órgãos.

Iuri presentou o especialista que durante dois anos o concedeu entrevistas para a feitura da sua obra

Iuri presentou o especialista que durante dois anos o concedeu entrevistas para a feitura da sua obra

Vale lembrar que as histórias contadas no livro foram prospectadas no pavilhão Pereira Filho da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, único hospital no Brasil que trata exclusivamente de assuntos ligados ao pulmão. Segundo o jornalista, para que a obra pudesse ser publicada ele teve que passar dois anos vivenciando momentos bons e ruins.

Saiba mais sobre o livro-reportagem Um lugar para respirar.

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Jornalista e escritor, o sergipano de Lagarto, Iuri Rodrigues, foi assessor de imprensa em Sergipe e em São Paulo. Tem uma coluna de crônicas no portal lagartense.com.br e conclui um mestrado sobre humanização no jornalismo.






site Jornalismo de Resistencia


Uma Carta que vem do sertão 
Por: Iuri da Silva Rodrigues em 02/08/2017



Acordei doente. Escrevo não como jornalista, mas como lagartense e brasileiro que sou

Fabinho (tão estranho começar assim, informal, mas notei ontem que é assim que te chamo toda vez que falo de você) Nunca me esquivei em dar a minha opinião sobre o atual momento da política brasileira. Como disse Mark Twain, "os boatos a respeito da minha morte estavam um pouco exagerados". Tenho gritado tanto, mas tanto, nesses últimos meses sobre a disparidade que vive os nossos valores na política, as sobrevivências do planalto e do congresso quase inoperante, que só funciona na chantagem imoral e antiética, que, de tanto gritar, fiquei rouco.

E como sou uma pessoa movida pelo desejo de que as coisas melhorem, que os rumos tomem os trilhos e que os culpados paguem pelos desastres que cometeram, decidi dirigir essa carta para o deputado conterrâneo Fábio Reis. Porque quando a voz não alcança, acredito que as palavras, chegam. Ou devam chegar.

Eu acredito muito em cartas, deputado Fábio Reis, porque elas estabelecem um remetente e um destinatário. E elas expressam, ainda, um dos eventos mais importantes da vida, que é o desejo de alcançar o outro através das palavras.

Começo por dizer que pra mim foi uma honra acreditar em você quando depositei o meu voto, em 2010 e 2014, como meu representante para a Câmara Federal, e diante do cenário, quero esclarecer, como eleitor que fui, alguns pontos que nunca foram ditos. 

Eu sei que as cidades do interior carregam uma cultura de que só existem dois modos para votar em alguém: ou você pertence a um grupo político desde que nasceu e vota a vida inteira sem poder ter uma visão crítica, ou então vira um objeto a ser leiloado e vota em que pagar melhor. Eu me encaixo no primeiro, porque meu voto não tem valor financeiro. Tem valor moral.

Sabe, Fábio, eu e você nascemos e crescemos numa cidade do interior sergipano em que as dificuldades das pessoas são presentes rotineiramente. Sei das suas conquistas para a nossa cidade, das obras, das emendas, mas também sei que não adianta trazer um asfalto pra tirar o povo da poeira e depois ser conivente de um partido. Uma coisa, deputado, não justifica a outra.

Não sei exatamente o porquê de você sempre votar como o seu partido determina. Quando uma sigla tem mais importância do que o povo, algo está errado.
Um dia, quando eu frequentava as aulas de português no Frei, – essa, sim, era uma escola de verdade –, uma professora me ensinava o dever da ética e da moral enquanto cidadão. Essa professora me libertou. Ela me ensinou a ler e a interpretar textos e, mais ainda, a ter uma visão crítica das coisas. Até mesmo das coisas pelas quais nós gostamos.

Carrego uma culpa por ter me calado durante anos. Quem cala, consente. Porque calar, diante das atrocidades é ser conivente também. Mas aqui vai meu pedido de desculpas. Prometo que não mais calarei.

Quando Dilma, uma presidente eleita, foi deposta, eu não consegui visualizar o motivo alegado que justificasse aquela medida tão extrema. Não foi uma traição a ela, foi uma paulada na cabeça na democracia, em nós, em mim. Até hoje não me recuperei da cacetada. Quem sabe e luta por ideais de democracia, sabe do que estou falando.

Poderia contar uma linda história, mas optei pela verdade. Pela minha verdade e é muito difícil para mim.

Você começou votando em Cunha para presidente e depois seguindo os votos de Cunha contra Dilma. Depois votou no impeachment. Não compareceu para votar contra Cunha. Votou na terceirização. Votou pela cobrança de pós-graduação nas Universidades públicas. Não votou contra a reforma trabalhista.

Enquanto essas votações aconteciam, martelava na minha cabeça uma música de Cazuza: "Meu partido, É um coração partido, E as ilusões, Estão todas perdidas, Os meus sonhos, Foram todos vendidos, Tão barato que eu nem acredito".

No início, você me parecia ser muito autêntico. Porque deveria representar a sensibilidade e o desejo de mudança dos jovens sergipanos (em especial dos lagartenses).

Entrei numa campanha para vereador em 2016, por ideologia. Você viu, foi testemunha da minha caminhada e é testemunha, também, do alto preço que paguei em não aceitar entrar no jogo de alguns. Perdi ganhando. Foi a maior experiência que tive na vida. Hoje sou uma pessoa melhor do que fui.

E, quando as urnas abriram, nem um abraço de sua parte, nenhuma mensagem. Poderia ser dessas que se mandam pelo Watizap mesmo. Mas nada. NA DI CA de nada. Até hoje espero. E também reconheço que o meu modo de fazer campanha, chocou muita gente. Porque não tenho política como profissão, tenho por convicção.

Meu voto não tem preço. E se exigir ideias para se votar em um candidato for errado, prefiro ficar com minha loucura ideológica a cair na lucidez de uns tantos.

Continuarei caminhando e acreditando em sonhos, porque já sonhei, porque sonho e sei que sonharei até os meus últimos dias.

Por fim, Fábio, queria dizer que há uma foto de seu santinho da campanha passada em minha estante de livros. O que é bem estranho é que toda vez que olho pra ela (e são muitas vezes) eu lembro do desejo de representação que eu, e tantos outros tínhamos quando te colocamos na Câmara Federal.

Meu voto pode não fazer muita diferença, mas uma coisa eu digo: EU NUNCA VOU VOTAR EM QUEM VOTOU CONTRA O POVO.


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