terça-feira, 8 de agosto de 2017

O Canganço Moderno de Crec Leão ea Arte Contemporânea na visão do Crítico Flávio Tonnetti

O Canganço Moderno de Crec Leão

Um dos artistas mais atuais de Sergipe Crec Leão tem em sua obra 'formas,
traços, impacto, visão, atitude e historia"
trabalho lindo de se ver.



" o Artista
Pernambucano radicado em São Paulo, residindo em Aracaju há mais de seis anos, o artista plástico Crec Leão, trás para suas telas a diversidade cultural ao qual foi submetido no decorrer de sua carreira também como musico. As obras, na sua maioria, abusam das cores, com referencia da pop arte e do dadaísmo. Influenciado por histórias em quadrinhos de heróis, começou a desenhar desde os quatro anos e conseqüentemente transportou sua técnica para terceira arte.






A arte contemporânea em Sergipe ganha força graças à diversidade de espaços
disponíveis para as mostras. Um destes é o Café da Gente, do Museu da
Gente Sergipana, que acolhe a partir do dia 23 de maio de 2017, a exposição
“As cores da Fé”, do artista visual Crec Leão. O artista começou a desenhar ainda
criança, aos 4 anos de idade. A certa altura das atividades, percebeu que poderia
utilizar o lado branco do papel do maço de cigarros fumado por sua mãe.
Ali desenhava pessoas de um braço só; não tinha, até então, assimilado a
perspectiva. Assim, o outro braço inexistia no seu desenho infantil. Ele sempre
teve apoio de toda a família, que emoldurava seus desenhos. Na escola era
escalado para trabalhos onde houvesse necessidade de um desenhista.
Sua formação foi solitária, como a de vários autodidatas. Utilizou-se das HQ,
histórias em quadrinhos, exercitando-se ao copiar os personagens em ação.
Crescido o menino, não se limitou a desenhar e pintar. Enveredou por outras
linguagens artísticas. Cantou e escreveu letras musicais em várias bandas
por 22 anos; fez teatro, cinema; escreveu vários artigos para jornais e um livro
a ser publicado. Crec Leão tematiza “As cores da Fé” com a religiosidade,
enfatizando o cristianismo, depois da mais recente mostra que tratou do cangaço.
Ele mostrou no Museu de Sergipe um cangaço contemporâneo de matizes hi-tec.
Nesta mostra anunciada, o simbolismo é mais abrangente e profundo, pois lida
com valores milenares e, dessa forma, arraigados da sociedade. Nas obras,
elementos simbólicos caros aos rituais religiosos do cristianismo, em primeiro
plano, se destacam; noutros, entra como elemento de composição, representando
objetos votivos e da diversidade icônica do cristianismo, como o peixe.
Os santos católicos romanos, seus adereços e vestimentas ritualísticas ganham
volume e cores resultado dos efeitos das pinceladas, com intervenções de canetas
à base de água sobre camadas de tinta acrílica.
Tais símbolos, como se sabe, são representações sociais, bem como os ritos
com seus totens, tabus e mimetismos.  Os indivíduos não se bastam por si,
eles têm necessidade da representatividade social. Desta forma, seus status,
suas crenças e valores morais se tornam elementos significantes e a eles são
atribuídas qualidades que comprazem os indivíduos, reciprocamente, vivendo
em sociedade. O valor simbólico da adoração a uma divindade, em meio aos
rituais constantes, termina muitas vezes ganhando tanta força ao ponto de tirar
a importância dos aspectos humanos dos indivíduos, porque eles passam a se
enxergar demasiadamente próximos da divindade.
Tendo como referências artistas da Pop Art, o pensamento do dadaísmo, Crec
gosta do Doze Green, Fernando Chamarelli, desenhistas como Frank Muller e
Bill Sienkiewicz. O público visitante da “Cores da Fé”, como é de praxe em
outras mostras, pode apreciar aspectos como gosto e valores estéticos na
obra de Crec. O artista, por sua vez, mostra o resultado das suas experiências
com as cores, como trata suas figuras, seus planos pictóricos para a composição
das obras, enfim, o resultado.  O esperado é a sinergia entre o público e as obras
e por extensão com o artista.

Aracaju, 07/05/17
Antônio da Cruz
Artista visual











Sobre a exposição Cangaço Moderno

A mostra é a terceira das seis exposições selecionadas pelo Edital de Ocupação 2017, 
promovido pela Secretaria de Estado da Cultura(Secult), e segue aberta ao
 público até o dia 31 de agosto. O conceito é dividido em partes dentro da série:
as obras que levam o nome de Lampião trazem o personagem sertanejo para 
um futuro que ainda não existe em que a personificação do anti-herói se faz
latente como um personagem híbrido de histórias em quadrinhos. As peças
tratam um contexto amplo misturando épocas, dinâmicas sociais e cores,
explorando materiais convencionais e não convencionais. A exposição conta
com 20 quadros  que trazem imagens dos comandados de Lampião em
 combate junto a suas histórias contadas e fotografadas. Nas obras que compõem
 o espaço, Crec Leão reinscreve paisagens,, retratos e diálogos com os personagens 
Lampião, Maria Bonita, cangaceiros e espectadores.  “Crec é o terceiro selecionado 
do edital e traz para suas telas a diversidade cultural do Cangaço
em uma visão moderna. Conhecer e prestigiar os artistas que estão em
 nosso estado é fundamental”,destacou a diretora da J. Inácio, Jane Junqueira.
Pernambucano radicado em São Paulo, residindo em Aracaju há oito anos,
o artista plástico Crec Leão abusa das cores em suas telas, com referência da pop
arte e do dadaísmo. “Nesta obra eu faço a fusão do cangaço com o contemporâneo.
Não existe uniformidade. A pluralidade é que faz a harmonia da obra”, explicou. 
Mandacarus e cabaças mesclados com joysticks e manômetros impressionam 
pelo impacto visual. O público presente no lançamento gostou do que viu. 
“Gosto muito de visitar exposições e esta, em especial,
me impressionou pelos detalhes e conexões. Como nordestino, sinto como 
se estas telas me transportasse para um lugar conhecido”, comentou o farmacêutico, 
Raony Milet.

fonte:
http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/exposicao-cangaco-moderno-e-lancada-na-galeria-j-inacio.ghtml


obras:





































CREC LEÃO

Pernambucano, radicado em São Paulo, residindo em Aracaju há
quase oito anos, o artista visual CREC LEÃO, trás para suas telas 
a diversidade cultural ao qual foi submetido no decorrer de sua 
carreira também como musico, hoje, dedicado exclusivamente
a pintura, tem no curriculum inserções no teatro e na literatura.
A obra, na sua maioria, abusa das cores, trabalha as relações na 
sua pintura de maneira a conseguir fazer figuração e abstração 
da cor, das texturas e das camadas que vão compondo cenas e retratos, 
CREC LEÃO não se limita a um tema, ou técnica, usa acrílico, canetas
a base de água, texturas e colas coloridas, carvão e pastel, flerta com 
o abstrato e imagens fragmentadas, retrata cangaceiros, ícones 
religiosos, músicos de jazz, etc. Influenciado por historias em
quadrinhos de heróis, começou a desenhar desde os quatro anos 
e consequentemente transportou sua técnica para terceira arte, 
artista contemporâneo, tem traço plural e livre.,

Fonte: 
http://atelierdearte.com.br/artista/217






















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SOBRE O ENCONTRO QUE ACONTECEU NA GALERIA J INÁCIO

ENCONTRO COM ARTISTAS SERGIPANOS

Na Biblioteca Epifânio Dória, 05/08/2017,. Fez algumas reflexões 
sobre a obra de três artistas sergipanos com os quais tive o prazer de 
conversar sobre seus trabalhos e me aproximar de seus processos criativos.
 Nesse encontro, receberei Beto Pezão, Claudia Nên e Crec Leão para tecer
 aproximações e observar interesses em comum que atravessam o trabalho 
destes três artistas.Espero contar com a presença de amigos, estudantes, 
educadores e pesquisadores interessados em artes visuais de Sergipe.

FLAVIO TONNETTI


VÍDEO SOBRE O ENCONTRO COM O FLÁVIO TONNETTI






















































Flavio Tonnetti tem uma visão ampla sobre a arte contemporânea,
o critico muito consciente e atento ao que acontece no mundo da arte 
sua analise trás um alerta para os artistas que ainda não  tem um
mercado, buscam espaço para poder comercializar suas obras, alem
disso o encontro serve para reunir artistas de diversas áreas... 

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