quarta-feira, 1 de junho de 2005

De maneira geral, o termo “experimental“ se aplica
a obras que buscam alargar fronteiras e definições de
gênero. No caso da música, é aquela livre e inovadora,
sem regras, improvisada, com estrutura e ritmos estra-
nhos. Tradicionalmente associado ao erudito, indo das
composições de Arnold Schoenberg a Philip Glass, por
exemplo, o experimentalismo encontrou espaço em
outros gêneros, como o jazz e a música eletrônica. Com
o rock não é diferente. E nem é preciso ir a Londres ou
Nova York para ver o que há de novo: algumas das ex-
periências mais originais no Brasil estão sendo feitas,
inclusive, fora do eixo Rio-São Paulo. É o caso do duo
Lacertae, surgido no distante Campo do Crioulo, peque-
no povoado de Lagarto, interior de Sergipe; o SOL, de
Porto Alegre; o PexbaA, de Belo Horizonte; e o Satani-
que Samba Trio, de Brasília.
(Texto e alternativas adaptados de Bravo, julho/2005, p.65